terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Gostei e colei!!! Rsrsrs "_"

Quem é feliz não conta, não espalha, não grita aos quatro cantos. Quem é feliz, satisfaze-se por ser. E sabe que felicidade anda coladinha na inveja. Quem é feliz não precisa provar nada, simplesmente é. As pessoas felizes demais nunca me passaram confiança. Essa coisa de que a vida é uma festa e não existe nada errado, não me brilha aos olhos. Feliz é quem conhece o lado ruim e o respeita. Feliz é quem já foi infeliz. Somente quem já foi infeliz pode entender que a tristeza traz um punhado muito bom de aprendizados. O oba-oba de quem nunca se deixou entristecer não serve na minha vida. Felicidade não é sobre quem grita mais alto; é sobre quem sorri mais fundo.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013



*Desculpe-me meus caros leitores pela ausência*

 

   Tenho andado mto ocupado com alguns preparativos, que prefiro mantê-los ainda em segredo... Talvez, logo mais poderei compartilhá-los com tdos vcs que me acompanham sempre, visitando-me neste humilde blog. 

 

 Deixo registrado o meu desejo de mais um ano repleto de conquistas e boas emoções na vida de cada um de nós.

 

  Logo, em breve, comento com vcs sobre a possível montagem da peça 'LIMPEZA x SUJEIRA', versão 2013, em Somos Nós - Por um Mundo Melhor!

 *Bjos com Carinho, Rod. Vianah* 

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Compartilhar é sempre bom!!

Meus amores, logo mais farei as devidas e necessárias mudanças neste blog, preciso rever e reatualizar alguns posts pra que todos vocês compreendam e entendam, né??/ Ultimamente estou sem tempo, fim de ano chegando... ano letivo acabando... Preciso me dedicar, vou estrear nesta semana, em 11 de dezembro a peça educativa: 

Foto: 2012 foi repleto de acontecimentos, fatos marcantes, vamos torcer para que 2013 chegue com tuuudooooo". Viva 2013!!!

“FEIRA DE CONHECIMENTOS”
9° ano (Manhã)

“Nós & a Rede”
Por um MUNDO MELHOR!!!

“Amar é: Reciclar quando muitos descartariam.  
Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”. (Alan)

LEMBRE-SE: “Violência só gera violência, os fracos julgam e condenam, porém os fortes perdoam e compreendem”.     (Augusto Cury)

“Toda forma de vício é ruim... Não se drogue por não ser capaz de suportar sua própria dor. Diga não as drogas”!!!  (Autores anônimos)

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Peça educativa -



“Nós & a Rede”
Por um MUNDO MELHOR!

Esta peça é uma adaptação do original de Alberto Black, diretor geral do Teatro Ednaldo do Egypto.

INTÉRPRETES E PERSONAGENS:

Rodrigo Vianah – Professor Henrique Tavares

Rafaela Soares –  Professora Camila Albuquerque

Wesllane Joyce – Sophia

 Gracy Mendes – Laura

Hanna Vitória – Renatinha

Maria Helena – Aninha

Elizabeth – Paula

Cristiana – Carol

PARTICIPAÇÕES ESPECIAIS:
   Robertha Vianah – Professora Amanda Varela e Alunos figurantes a serem escalados.


Inicia-se a peça com a entrada do professor HENRIQUE em cena, interagindo com a plateia e com os personagens (ALUNOS) que estão em circulo/ cenário montado no pátio da escola. Ele apresenta o assunto que irá tratar.

PROF. HENRIQUE Bom dia, pessoal! Ué, não tomaram café da manhã hoje não? Gente, bom dia pra vocês! Tudo certo, galera? Beleza então/ Olha, antes que vocês perguntem, deixa eu me apresentar, né?... Bom, me chamo Henrique Tavares, sou o novo professor da escola “P.R” e, a partir de hoje, agora, nesse instante, vamos construir uma trajetória juntos. Vai ser um prazer plantar com todos vocês conhecimentos para que juntos possamos colher mais e mais sabedoria! Bem, vamos ao que, de fato, interessa, né? Pois então, nesse debate vamos começar a abordar e tratar de um tema que convenhamos ser bastante atual, levem esse assunto a sério, ok galera? Pessoal, é o seguinte, de uns tempos pra cá, podemos notar que houve uma grande mudança na sociedade/ A cada dia vemos nos noticiários, internet e lemos nos jornais que o aumento da violência está cada vez mais preocupando todos nós/ Enfim, afetando principalmente a sociedade em si. É uma situação que nos deixa em alerta, preocupa, revolta... Porém, qualquer um de nós está sujeito a sofrer algum tipo de violência: seja na rua, no trabalho, na escola, enfim,  na nossa própria casa... Agora quero convidar a professora Camila pra participar desse debate, que alguns pode considerar até mesmo uma extraordinária palestra. Camila vai discutir esse assunto conosco. Pode entrar professora!
PROF.ª CAMILA entra em cena, sorridente e bem-humorada, carregando consigo uma pasta.
 PROF.ª CAMILA Olá, meus amores, como estão?! Então, como o professor Henrique Tavares falou, sou a professora Camila Albuquerque e, assim como ele, quero passar pra vocês uma mensagem de reflexão, para que todos nós lutemos por um “MUNDO MELHOR”! Pessoal, não é só a agressão física que machuca não, a agressão verbal também é um ato de violência!
PROF. HENRIQUE — Aí nos perguntamos: Que motivos levam uma pessoa a praticar violência? Bom antes de continuar, eu não posso deixar de dizer pra professora Camila que é sempre um prazer contracenar com você.
CAMILA — Eu faço das suas as minhas palavras, prof. Henrique.
HENRIQUE  Já começamos a fazer nossa parte, levantando a bandeira contra a violência e as drogas! Vamos passar a mensagem de reflexão para os jovens, com o objetivo de orientá-los, e temos a missão de fazê-los se conscientizarem de seus atos!
CAMILA (CORTANDO) — E é claro, para que eles e nós mesmos possamos, assim, refletir e, unidos lutarmos Por Um Mundo Melhor!!!
CAMILA observa em torno do pátio e percebe que a aluna CAROL está sentada, visivelmente entristecida. Os PROFESSORES aproximam-se dela.
CAMILA — Olá, Carol, tudo bem com você?!
CAROL (LEVANTANDO A CABEÇA, COM UM OLHAR ENTRISTECIDO) — Oi, professora...
HENRIQUE — Que cara é essa, menina?
CAMILA  (PREOCUPADA) — Aconteceu alguma coisa?
CAROL (SEM ÂNIMO) — Não, nada de mais... Não tem muita importância...
HENRIQUE — Claro que tem, Carol, afinal é nosso dever nos preocupar com nossos alunos!
CAMILA (INSISTENTE) — Vamos, nos conte o que está se passando.
CAROL — É que, na verdade... Meu final de semana não foi dos melhores.
CAMILA — Também, né! Depois do temporal de ontem à noite... Nossa, até eu fiquei triste!
HENRIQUE — Tá vendo, Carol?! Não foi só você que teve um fim de semana desagradável, além da Prof.ª Camila, eu, por exemplo, fiquei horas na fila de um hospital esperando que minha tia fosse consultada, mas graças a Deus não foi nada grave, ela apenas teve uma queda de pressão.
CAROL — Trata-se de um probleminha lá em casa.
HENRIQUE  — É, Camila, pelo visto o assunto é outro.
CAROL — E por sinal é muito visto nos noticiários...
HENRIQUE — O que é então, Carol?
CAMILA — Eu tou ficando curiosa...
CAROL — Tem haver com os assuntos que estamos discutindo hoje em sala de aula. São os casos de violência doméstica, violência escolar e as drogas; têm se tornado cada vez mais frequentes.
HENRIQUE — É verdade, Carol... É pai batendo em filho, é aluno agredindo professor ou aluno agredindo aluno, é todo mundo batendo em todo mundo!
CAMILA — É a mais pura verdade... (COM AR DE PREOCUPAÇÃO) E além de tanta violência, alguns têm a audácia de gravarem as brigas para divulgarem na internet.
CAROL — No entanto, acabam contribuindo para o aumento da violência que atinge todo o país. Eu acredito que a falta de tolerância acarreta a violência na escola que avança e toma uma proporção assustadora. Sem dúvida, os professores são as maiores vítimas da violência escolar.
CAMILA Alguém tem ideia por que a violência vem atingindo tantos lares, escolas e pessoas.

Vem chegando a aluna PAULA. Em cena, professores HENRIQUE e CAMILA e as alunas CAROL e PAULA. Continua sequência com diálogos abaixo:
PAULA — Como assim, professora? Que pergunta mais... O mundo tá virado mesmo! Tá todo mundo de perna pro ar e você ainda vem com essa?
HENRIQUE — É sim, Paula... (COM AR DE PREOCUPAÇÃO) A nossa sociedade tem produzido muita violência mesmo! Mas estamos nos referindo às famílias, aos jovens... Menina, as agressões têm crescido assustadoramente!
Henrique vira-se p/ a plateia e anuncia:
HENRIQUE — Eu peço a atenção de todos pra acompanhar agora uma incrível cena com marionetes, representando os casos de violência doméstica. 
TENDA – Cena com marionetes — HOMEM, MULHER E CRIANÇA (MENINO).
(CORTADA DESTE TEXTO)
Homem e Mulher saem de cena. Som de gritaria; choro de criança; gato miando e cachorro latindo.

PAULA — Ah, e por falar nisso... (FALANDO COMO SE ESTIVESSE COCHICHANDO) Num comentam com ninguém não, ta?...
CAROL — Do que você ta falando, Paula?
PAULA — Sabe o Rodrigo?
CAROL afirmam com a cabeça positivamente.
PAULA — Então... É que, no final de semana agora... (FALANDO COM AR DE RISO) Foi a maior pancadaria, gente! Era lençol rasgando, panela voando, cachorro latindo, gato miando, menino apanhando, criança chorando... (SUSPIRA) Nossa, o pau cantou, até bala rolou!
CAMILA — E você acha graça nisso, é?
PAULA — Claro que não né, professora! É que...
CAROL — É que o quê, Paula?
HENRIQUE — E você pelo menos fez alguma coisa?
PAULA — Claro que fiz né, professor!
CAROL — O quê?!
PAULA — Ahhh... Corri pro meu quarto e me lancei debaixo da cama!
CAMILA — Mas...
PAULA (IDEM) — Mas... O quê, professora? E se vem uma bala perdida? Aí eu “pei”... (DANDO IDEIA DE SER ATINGIDA) no chão! Conversa, tenho muito o que viver ainda.
CAMILA (COM AR DE PERPLEXIDADE) — É lamentável...

HENRIQUE — Mas essa história vem se repetindo em muitas outras ruas...

CAROL fica séria. Segue abaixo diálogos de HENRIQUE continuando a falar.

HENRIQUE — Muitos bairros... Em quase todos os lugares por onde a gente passa sempre há um caso de violência.

CAMILA — E o pior de tudo é que ainda não foi encontrada nenhuma solução pra resolver essa situação!

CAROL — Poxa, é uma barbaridade, lá em casa então... Outro dia desses teve uma histrória dessa com meu irmão mais velho.

PAULA — E o que foi que aconteceu, hein?!

CAMILA — Por um acaso tem haver com os estudos dele?

CAROL — Que nada! (ENTRISTECE) Foi droga mesmo...

PAULA — Jura?!

CAMILA (P/ PLATEIA) — Pessoal, mais uma vez vamos precisar pedir a atenção de vocês para acompanhar agora mais uma incrível cena com marionetes. Acompanhem!



TENDA 2 - Cena com marionetesDOIS JOVENS.
(CENA CORTADA DESTE TEXTO)
Continuação imediata da cena anterior. Começa sequência de diálogos de CAROL.

CAROL — Tanto que ele ouviu falando sobre os casos de usuários de drogas... Mas não teve jeito, acabou aceitando a influência de um traficante, se deixou levar pela curiosidade e deu no que deu! Uma vez por outra ele saia de casa sem dizer nada a ninguém, nem sequer dizer pra onde ia, até que na semana passada papai encostou o Ícaro na parede.

HENRIQUE — Sim, mas por quê?

CAROL — É que meu irmão entrou em coma por overdose, segundo os médicos.

CAMILA — Nossa overdose?!
Sequência do professor HENRIQUE explicando sobre a OVERDOSE.
HENRIQUE (P/ PLATEIA) — Vocês sabiam que a overdose causa convulsão e é provocada pelo consumo excessivo de drogas? Gente, a overdose é capaz de deixar uma pessoa em coma ou até mesmo levá-la à morte por parada cardíaca ou respiratória!
CAMILA (P/ PLATEIA) — Aquele que escapar é por um milagre!
PAULA (P/ CAROL) — E aí, Carol? Conta mais, desembucha!
CAROL — Aí meu pai não demorou pra perceber o comportamento que meu irmão vinha tendo, imagina só o que ele deduziu?
CAMILA— Então você tem certeza absoluta que ele estava usando drogas?
PAULA — Estava?! Ficou claro né, professora, que ele é mais um que entrou pro time dos dependentes químicos!?
HENRIQUE — Pois é, vocês duas tiveram oportunidades de fazerem alguma coisa... Não fizeram nada! Uma tu, Paula, fosse pra debaixo da cama e deixou a violência rolando e tu, Carol, ficasse calada podendo ter evitado que seu irmão sofresse com as conseqüências!...
CAROL — E o senhor queria que eu fizesse o quê, professor?
PAULA — E eu, professor?! Deus que me livre me meter em brigas dos outros!
CAMILA — Você, Paula, poderia ter feito uma denúncia anônima ou então vocês duas poderiam ter procurado uma rede de proteção e denunciassem!
CAROL — Eu ia denunciar o pai do Rodrigo, meu pai e meu irmão era?
PAULA — E quando meus pais soubessem que eu ia me meter em briga dos outros quem ia apanhar era eu!...
HENRIQUE, PAULA e CAROL observam CAMILA passar uma importante mensagem para plateia.

PAULA — E o que foi que aconteceu, hein?!
CAMILA — Por um acaso tem haver com os estudos dele?
CAROL — Que nada! (ENTRISTECE) Foi droga mesmo...
PAULA — Jura?!
CAMILA (P/ PLATEIA) — Pessoal, mais uma vez vamos precisar pedir a atenção de vocês para acompanhar agora mais uma incrível cena com marionetes. Acompanhem!
TENDA 2 - Cena com marionetesDOIS JOVENS.
(CENA CORTADA DESTE TEXTO)
Continuação imediata da cena anterior. Começa sequência de diálogos de CAROL.
CAROL — Tanto que ele ouviu falando sobre os casos de usuários de drogas... Mas não teve jeito, acabou aceitando a influência de um traficante, se deixou levar pela curiosidade e deu no que deu! Uma vez por outra ele saia de casa sem dizer nada a ninguém, nem sequer dizer pra onde ia, até que na semana passada papai encostou o Ícaro na parede.
HENRIQUE — Sim, mas por quê?
CAROL — É que meu irmão entrou em coma por overdose, segundo os médicos.
CAMILA — Nossa overdose?!
Sequência do professor HENRIQUE explicando sobre a OVERDOSE.
HENRIQUE (P/ PLATEIA) — Vocês sabiam que a overdose causa convulsão e é provocada pelo consumo excessivo de drogas? Gente, a overdose é capaz de deixar uma pessoa em coma ou até mesmo levá-la à morte por parada cardíaca ou respiratória!
CAMILA (P/ PLATEIA) — Aquele que escapar é por um milagre!
PAULA (P/ CAROL) — E aí, Carol? Conta mais, desembucha!
CAROL — Aí meu pai não demorou pra perceber o comportamento que meu irmão vinha tendo, imagina só o que ele deduziu?
CAMILA— Então você tem certeza absoluta que ele estava usando drogas?
PAULA — Estava?! Ficou claro né, professora, que ele é mais um que entrou pro time dos dependentes químicos!?

HENRIQUE — Pois é, vocês duas tiveram oportunidades de fazerem alguma coisa... Não fizeram nada! Uma tu, Paula, fosse pra debaixo da cama e deixou a violência rolando e tu, Carol, ficasse calada podendo ter evitado que seu irmão sofresse com as consequências!...
CAROL — E o senhor queria que eu fizesse o quê, professor?
PAULA — E eu, professor?! Deus que me livre me meter em brigas dos outros!
CAMILA — Você, Paula, poderia ter feito uma denúncia anônima ou então vocês duas poderiam ter procurado uma rede de proteção e denunciassem!
CAROL — Eu ia denunciar o pai do Rodrigo, meu pai e meu irmão era?
PAULA — E quando meus pais soubessem que eu ia me meter em briga dos outros quem ia apanhar era eu!...
HENRIQUE, PAULA e CAROL observam CAMILA passar uma importante mensagem para plateia.
CAMILA — Pois é! Histórias como essas tem chocado todo o país... E o pior de tudo mesmo é que pouco tem sido feito para se evitar essas agressividades, em especial contra crianças e os adolescentes. Gente, a violência e a droga têm gerado grandes consequências, perdas irreparáveis... (COM ÊNFASE) Onde vamos parar? Precisamos dar um basta nesta situação!
Após a mesnsagem da prof.ª CAMILA, os personagens voltam a conversarem entre si.
PAULA — Rodrigo eu não sei não, mas seu irmão quis sofrer as consequências né, Carol? Tinha nada que entrar nessa vida, poxa!
HENRIQUE — Pois é... Ninguém está livre de ser alvo da violência e das drogas! Casos como esses estão acontecendo até na nossa própria casa!
CAMILA — É... Isto é chato e também incomoda!
HENRIQUE (P/ PLATEIA, COM ÊNFASE) — Mas não podemos ter medo de denunciar, não tratarmos com banalidade e nem ficarmos apáticos diante disto tudo!
CAMILA (P/ PLATEIA) — É isso mesmo! Qualquer um pode passar por essa situação, qualquer um pode agir com violência ou envolver-se com drogas, mas isto não deve ser o normal, concordam? (VIRANDO-SE P/ CAROL) Inclusive seu pai, Carol. (NOVAMENTE P/ PLATEIA) Não podemos aceitar essa situação, não podemos permitir que a violência se vanglorie, não podemos permitir que nossos jovens se entreguem ao mundo das drogas, precisamos encontrar uma forma de reverter esse quadro! É possível, com a colaboração de todos, é possível sim darmos um basta nessa situação!
PAULA — Ih, professora, não vem não!
CAROL — Não tenham dúvidas de que essas pessoas que agem assim já foram vítimas de alguma violência ou vieram de um lar que rolava violência, vez por outra.
HENRIQUE (P/ PLATEIA) — E tem mais, viu? Existem várias formas para disseminar a violência e evitar as drogas...
CAROL — Resistir à curiosidade; recusar e não aceitar a droga e nem se deixar enganar pelas influências!
HENRIQUE — Para tentar disseminar a violência, evite assistir filmes impróprios; programas de TVS que invadem a nossa casa em pleno horário de almoço propagando a violência; jogos que estimulam o uso de armas, nessas lan houses por aí não faltam, até mesmo em revistas em quadrinhos!
CAMILA — Sem falar nos problemas sociais que agravam ainda mais a nossa situação...
PAULA — Como desemprego; fome; alcoolismo...
CAROL — Drogas, impunidade; desigualdade e muito mais!
PAULA — Eita que é complicado!
CAROL — E lá em casa então...
CAMILA — É complicado mesmo! Mas acreditem que é fundamental como primeiro passo, entendermos como a violência e as drogas se origina para buscarmos as formas possíveis de preveni-las ou até tentar resolvê-las!
CAROL — E quem vai resolver essa situação? (PREOCUPADA)
HENRIQUE (P/ PLATEIA) — Todos nós devemos fazer a sua parte, a partir de um esforço conjunto, envolvendo principalmente a família, porque é a família que deve ter cuidado e cuidar dos seus! Claro que a escola; o governo tem que atuar, enfim, a sociedade como um todo.
CAMILA (FALA P/ PLATEIA) — Com campanhas, propagandas e programas educativos!
HENRIQUE (P/ PLATEIA) — Perceberam que não estamos sozinhos? O que nós precisamos é nos informar e, assim, nos proteger e proteger nossas famílias, aí, com certeza, diminuirá a violência e afastaremos nossos jovens das drogas.
CAROL E PAULA se olha.
ALUNAS (COM ÊNFASE) — Então vamos agir!!!
As ALUNAS saem de cena. CAMILA E HENRIQUE fica conversando.
CAMILA — Conseguimos completar uma parte da nossa missão, mas ainda temos muito desafio pela frente, felizmente é tudo por uma boa causa!
HENRIQUE É verdade. É tudo por um bom motivo mesmo!
CAMILA — De alguma forma estamos contribuindo para que nossos jovens tomem consciência!
HENRIQUE — Vamos torcer, fazendo o que estiver ao nosso alcance para que nossa mensagem sirva de reflexão e conscientização!
CAMILA — Bom gente, na maioria dos casos quando as famílias são desestruturadas, o que acontece? É claro que essa situação possivelmente pode contribuir para que os jovens se tornem violentos.
HENRIQUE — Aí nos perguntamos: O que é de fato violência?
CAMILA — Bem, violência são todas as ações que machucam as pessoas de alguma forma...
HENRIQUE — Seja com palavras, agressões ou injustiças da sociedade...
PAULA — Porém ainda existem pessoas que sofram com isso!

HENRIQUE — É verdade... Está longe dessa situação ser resolvida! Mas não podemos permitir que essa violência absurda permaneça destruindo tantas pessoas, famílias... Algo pode ser feito! Vamos debater outro tipo de violência que vocês já devem ter visto e acompanhado nos noticiários. Com base em pesquisas, obtemos informações que o início de 2012 foi marcado  por várias tragédias. Vários casos de mulheres assassinadas por seus atuais ou ex- companheiros. Agora me respondam algum motivo que faz com que um homem tire a vida de sua companheira!



ANINHA — Pelo fato de que muitos deles não aceitam o fim do relacionamento!

CAROL — Ou certamente não consegue vê-la recomeçando a vida com outra pessoa.

HENRIQUE — São esses e muitos outros motivos que fazem com que muitas mulheres sejam vítimas da covardia de seus parceiros, por sua vez, a violência doméstica é caracterizada pelo abuso de poder não somente exercido por pais ou responsáveis das crianças e dos adolescentes, mas também dos homens "machistas", que acreditam terem domínio da mulher e acabam, no entanto, praticando o ato de violência. Os tipos de violência são, por exemplo: bater; beliscar; empurrar; chutar... E quem sabe me responder quais as causas da violência psicológica!?
RENATINHA — Tipo falar mal; humilhar; agredir com palavras...
ANINHA — O abuso sexual, a negligência e o abandono!

HENRIQUE — Certíssimo, muito bem! Parabéns por estarem compreendendo a mensagem que eu quero transmitir. Olha, galera, saibam de uma coisa: na vida temos a alternativa de escolher entre duas opções: Certo ou errado? Bem ou mal? O que é bom ou ruim? Acertar ou errar? Pensem nisso! Avaliem desde o comportamento até mesmo as atitudes, assumam sempre seus erros... Vivemos em uma triste realidade e nós somos os autores desta triste situação, mas ainda podemos contornar e mudar o rumo desta história!

                                                   HENRIQUE anuncia:



HENRIQUE — Pessoal, eu peço agora a atenção de todos vocês, porque chegamos à parte central da nossa peça. Vocês vão acompanhar a encenação de Wesllane Joyce e Gracielle Mendes, intérpretes de Sophia e Laura simulando uma briga. Ambas as personagens terão uma forte inimizade uma pela outra/ Peço que observem com atenção para que sejam respondidas as seguintes questões: Como se  originam as entre alunos? O que leva o aluno a praticar um ao de violência? Que punição aplicar? Que medidas podem ser tomadas? Quais as soluções para resolver essa situação que cada vez mais se torna crescente nas escolas? Acompanhem a simulação!

                                             HENRIQUE ou CAMILA narram à simulação.
                      RENATA entra em cena em disparada para falar com Laura.

RENATA — Laurinha, amiga, você não faz ideia do que eu fiquei sabendo... Você precisa saber, ah, mas eu não sei se devo mesmo lhe contar!...

LAURA — Claro que sim! Conta logo vai, desembucha!

RENATA — Se prepara que o babado é forte e você não vai gostar nada, nada de saber!...
LAURA A— Ah, seja o que for, você mais do que ninguém sabe que eu me garanto e resolvo tudo! Nada é problema pra mim, num piscar de olhos tá resolvido!
RENATA — Então tá, aí vai: Sophia ficou com o Enzo numa sala da quadra durante o intervalo, acredita?
LAURA — O quê?! Eu não acredito que ele me pediu um tempo só pra ficar de charminho com essa picoto, ah, isso não! Isso eu não admito! Peraí que vou colocar essa "vareta" no lugar dela!
RENATA segue LAURA explodindo de alegria ao perceber a fúria da colega. LAURA aproxima-se de SOPHIA e finge tropeçar propositalmente para provocá-la.
SOPHIA (LEVANTA-SE FURIOSA, RETIRA O FONE DO OUVIDO E DISPARA) — Presta mais atenção por onda anda ou!...
LAURA (COM RAIVA) — Ou, o quê?!
SOPHIA — Quê que é? Tá com dor de cotovelo é? Nesse caso eu não posso fazer nada!
LAURA — Se liga tá? Você não sabe com quem tá mexendo...
SOPHIA (CORTANDO/ SE REFERINDO A LAURA) — Com uma insignificante que veio me importunar! É isso que você é! Resolveu acordar pra vida, foi?
LAURA — O quê?! Repete, vai!
SOPHIA — Amadinha... Volte à base! Foi o que você ouviu! Eu não sou do seu nível... Perdeu "capivara", Enzo enjoou de você, tá bom ou quer ouvir mais? (PAUSA) Agora me deixa que eu não tenho tempo a perder com você! Beijinho, beijinho, bye!
SOPHIA faz menção de sair de perto de LAURA, que a puxa pelo cabelo. Inicia-se uma briga com tapas, empurrões e puxões de cabelo. A turma (participação de alunos figurantes) agitam gritando em volta das ALUNAS que estão protagonizando a confusão, enquanto RENATA filma pelo celular toda a briga, que cessa quando HENRIQUE começa a comentar a simulação. Enquanto o PROFESSOR fala, os alunos retornam a seus respectivos lugares. Todos observam a mensagem passada pelo MESTRE, com exceção de SOPHIA, que neste momento se encontra adormecida e lentamente vai despertando assustada, se dando conta que teve um devaneio.

HENRIQUE — Viram só?! Essa simulação que vocês acabaram de acompanhar é a situação óbvia dos casos de violência escolar. O que fazer para amenizar esses acontecimentos? Gente, nossa preocupação se reflete em conseguir conscientizá-los de que o diálogo é a melhor maneira para se evitar o ato de violência que não traz nenhum benefício, pelo contrário, só gera consequências e, como diz o ditado: VIOLÊNCIA SÓ GERA VIOLÊNCIA! Volto a insistir que avaliem, reflitam, pensem nisso! Nunca é tarde para se tornamos pessoas melhores!
AMANDA — Vamos nesse momento debater e discutir um pouco sobre as drogas/ Peço os aplausos de vocês para recebermos a professora Amanda Varela!
AMANDA  entram em cena.
AMANDA — Olá, pessoal, tudo bom com vocês? Olha, como os professores Henrique e Camila adiantaram, vamos explicar e destacar as principais causas das drogas. Bom, inicialmente drogas são todas e quaisquer substâncias naturais ou artificiais que ao serem introduzidas no organismo, são capazes de alterar o comportamento e afetar a saúde das pessoas. Várias substâncias são consideradas drogas, como remédios ou alimentos. Aqui iremos tratar daquelas drogas que causam dependências e são nocivas para a saúde. No entanto as drogas legalizadas são: Cigarro, bebida alcoólica... E as drogas ilegais são: Cocaína, maconha, Crack, êxtase, entre outras! O que leva uma pessoa a usar drogas; Geralmente o primeiro contato com essas substâncias acontece  já na adolescência, ali mesmo na roda de amigos. Várias são as causas que estão relacionadas com o início da utilização das drogas: problemas familiares; aliviar dores, tensões, angústias, depressões/ ajuda a esquecer ou fugir dos problemas, familiares ou profissionais; a facilidade a obtenção/ buscas de novas sensações e satisfações/ influência de amigos, traficantes e propagandas. Dificilmente uma pessoa que é dependente de drogas consegue abandonar o vício sem ajuda.
HENRIQUE — Por isso é importante identificar as pessoas que usam drogas o mais cedo possível para poder ajudá-las. Mesmo no começo do uso de drogas, já ocorrem algumas mudanças no comportamento e atitudes desta pessoa.
AMANDA— Identificamos possíveis situações de uso de drogas pela queda do rendimento escolar ou abandono dos estudos; queda na qualidade do trabalho ou abandono, abandono das amizades (fica trancado no quarto ou desaparece por várias horas)... Perda dos interesses pelas atividades favoritas... Esporte e passatempos são deixados de lado... Inquietação, irritabilidade e insônia... O jovem afasta-se dos antigos amigos para procurar um grupo da ''pesada'' ou ''estreita''; O vínculo com poucos amigos é evidente. Brigas em casa só aumentam as hostilidades com os familiares. Olhos avermelhados ou dilatados (arregalados), atitudes furtivas ou impulsivas; Uso de óculos escuros mesmo sem excesso de luz, camisas de manga longa mesmo no calor, desaparecimento de objetos de valor em casa ou local de trabalho...

HENRIQUE — Pela prevenção, o primeiro passo para prevenir o uso de drogas ilegais é saber que qualquer droga, em qualquer dose, faz mal para a saúde. A informação é a melhor arma para combater as drogas.

AMANDA — Para evitar o uso dessas substâncias, o bom diálogo familiar e o relacionamento entre pais e filhos, marido e mulher, conta muito, gera confiança suficiente para conversar sobre drogas. Organizar na escola ou comunidade atividades que abordem tema relacionados às drogas para que diminuam as causas que levam as pessoas a usá-las, informando e também denunciando. Os dependentes químicos quando têm dívida pendente com traficantes, na maioria dos casos, pagam com a própria vida.

 HENRIQUE — Vale lembrar que os traficantes são muitas vezes protegidos pela "lei do silêncio", por isso existem formas de denúncia anônima. Geralmente são os familiares ou amigos que percebem que a pessoa está usando drogas.

AMANDA — Bater, surrar, trancar ou acorrentar não resolve o problema. Em casos mais graves não se pode deixar de procurar um médico. Posturas autoritárias e violentas só vão piorar as coisas.

HENRIQUE— E medidas salvadoras ou milagrosas só complicam a situação; Humilhação do usuário, só irá reforçar sua dependência (seu vício)... De acordo com o grau de dependência, as medidas a serem tomadas são diferentes...

AMANDA — Variam desde consultas e terapias até internamentos em casos mais graves, por isso o acompanhamento de um profissional é fundamental.

HENRIQUE — Chegamos às partes finais da nossa peça. Peço que, por gentileza, senhores professores, fiquem de pé, por favor.

CAMILA — Ninguém nega o valor da educação e que um bom professor é imprescindível.

AMANDA — Mas, ainda que desejem bons professores para seus filhos, poucos pais desejam que seus filhos sejam professores.

HENRIQUE — Isso nos mostra o reconhecimento que o trabalho de educar é duro, difícil e necessário, mas acabamos permitindo que vocês, profissionais e mestres da educação, continuem sendo desvalorizados. Vale lembrar que, apesar de mal - remunerados, com baixo prestígio social e responsabilizados pelo fracasso da educação, grande parte resiste e continua apaixonado pela profissão e pelo seu trabalho.

AMANDA — Não descuidem de sua missão de educar...

CAMILA— Nem desanimem diante dos desafios...

HENRIQUE — Continuem a educar as pessoas para serem "águias" e não apenas "galinhas". Pois, se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco, a sociedade mudará.

CAMILA — Os professores enfrentam uma rotina diária...

AMANDA — Com o compromisso de passar adiante seus conhecimentos...

HENRIQUE — Profissionais esses que merecem nosso respeito e, acima de tudo, serem levados a sério e valorizados pela dedicação e a luta por uma educação de qualidade. Mesmo com baixo prestígio social, não desistem da obrigação que têm a cumprir. Devemos agradecê-los por transmitirem seus conhecimentos, por querem nosso bem, por acreditarem no nosso potencial, por aconselhar e incentivar a lutarmos por nossos objetivos, por torcerem para que tenhamos um futuro brilhante e que sejamos profissionais bem-sucedidos. Assim como hoje, para representar um professor, precisei ter responsabilidade, observar desde as posturas, até mesmo o empenho e quero dizer que realmente essa tarefa não é fácil. Ser um professor, hoje em dia, requer ter coragem para enfrentar os desafios, a educação está desestruturada e não cumpre seu papel. É com toda sinceridade que digo: vocês moram nos nossos corações! (TODOS FAZEM "CORAÇÃO" COM AS MÃOS) Com enorme carinho que tenho, não só eu, mas representando todos aqueles que fazem das minhas palavras as suas, peço os aplausos calorosos de todos para os professores! Esses são os mestres da educação! Vamos respeitá-los, ouvi-los e dizermos sempre...
TODOS — "Obrigado por vocês existirem"!
            TODOS CANTAM — Música “Como é grande o meu amor por você”.
Eu tenho tanto pra lhe falar
Mas com palavras não sei dizer
Como é grande o meu amor por vocês
                                                                                                                                         E não há nada pra comparar
Para poder lhe explicar...

Nem mesmo o céu, nem as estrelas
Nem mesmo o mar e o infinito
Não é maior que o meu amor, nem mais bonito

Me desespero a procurar
Alguma forma de lhe falar

Nunca se esqueçam nem um segundo
Que eu tenho o amor maior do mundo
                                                                                                                                        Como é grande o meu amor por vocês — Mas como é grande o (nosso) amor por vocês

AMANDA— Nós todos precisamos nos conscientizar, como o Henrique mesmo falou, a partir de um esforço conjunto, vamos mudar essa realidade, seja qual for o desafio - ou - obstáculo que surgir vamos enfrentar, pois nada, nada mesmo, impede nossa união!

CAMILA — Precisamos garantir, contribuir e lutar prum Mundo Melhor para todos!

HENRIQUE — Para fazer a diferença é preciso ter atitude!

TODOS se juntam, preparando-se para a continência.

CAROL — Dizer não as drogas!

LAURA — Dizer chega à violência!

SOPHIA — Gente, só agora reconheço que nunca fui uma boa pessoa, mas a vida, as pessoas, a informação, os incentivos e conselhos nos ensina que não existe uns melhores que os outros, aprendemos com os erros, mas é preciso mudar o conceito das atitudes e repensar os atos e nunca agir sem que antes exista um bom diálogo, assim podemos nos considerar pessoas de bem.

HENRIQUE — Somos Nós e a Rede, Por um Mundo Melhor. Que realmente todos nós lutemos para que nossa união faça a força - Que repensemos nossos atos e atitudes... Vamos, enfim, procurar a chave perdida para um Mundo Melhor!
TODOS fazem um cerco.

AMANDA — É um por todos...

TODOS — E todos por um Mundo Melhor!!!


Para encerrar Inserir tema musical.

OBS.; Por fim, o elenco apresenta-se e faz agradecimentos.